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Justiça da Marinha dos EUA (JAG) condenou cientista da Janssen à morte por causa das vacinas #boato

Justiça da Marinha dos EUA (JAG) condenou cientista da Janssen à morte por causa das vacinas, diz boato (Foto: Reprodução/Facebook)

Boato – A Justiça da Marinha dos EUA (JAG) prendeu e condenou o cientista Richard Tillyer, da Janssen, à morte por causa da produção das vacinas.

O início da campanha de vacinação com a vacina bivalente da Pfizer está fazendo com que fake news sobre vacinas voltem a circular na internet. A última das histórias aponta para algo “drástico” que teria ocorrido nos Estados Unidos.

De acordo com um texto em português traduzido do inglês, a Justiça da Marinha dos Estados Unidos (chamada de JAG) teria prendido e condenado à morte um executivo da Janssen chamado Richard Tillyer. O texto também aponta para diversos “efeitos colaterais” das vacinas que teriam causado a decisão. Leia o texto que circula online:

Justiça da Marinha dos EUA (JAG) condenou e sentenciou à morte cientista da Janssen por cumplicidade em assassinato em massa Militares dos EUA detiveram e executaram um dos cientistas da empresa Janssen que testou a vacina letal contra a Covid (segundo o Real Raw News).

Esta crônica do Real Raw News vai ser um novo desafio para quem desacredita em suas informações, por um motivo: trata-se de um executivo da farmacêutica Janssen, desconhecido de 99,999% da população, um certo Richard Tillyer, cujo cargo é (era) chefe de pesquisa e desenvolvimento global da referida empresa, cuja controladora é a poderosa Johnson & Johnson, ou seja, o homem que liderou o teste de qualidade da “vacina Covid”.

Este Tillyer foi preso pelos militares em sua casa em Short Hills, Nova Jersey, e acusado de “cumplicidade para cometer assassinato em massa e homicídio por negligência” por ter ocultado os resultados do teste ao público em geral “Vacina contra a Covid”, junto com outros três cientistas (que estão em ordem de busca e captura).

A crônica militar argumenta que, caso fosse conhecido o resultado do teste humano da referida vacina, teria havido uma indignação geral que paralisaria os testes e levaria à prisão os patrões de Janssen. No entanto, a empresa conseguiu encapsular-se do escrutínio da opinião pública, obrigando os participantes a assinarem cláusulas de confidencialidade tão duras que os impediam de contar o que lhes tinha acontecido e os exoneravam do sucedido.

Justiça da Marinha dos EUA (JAG) condenou cientista da Janssen à morte por causa das vacinas?

A história (assim como tantas outras em relação a vacinas) se espalhou com todas as forças na internet e gerou cliques para o site em questão. Porém, é falsa a informação que aponta para a tal prisão.

Para começar, a história se baseia em uma informação falsa: a de que as vacinas causam mais danos e que há alguma autoridade que aponta para isso. Muitas das fake news que circulam na internet se baseiam na tese em questão. Principalmente, as vindas da fonte citada. E aí chegamos ao ponto primordial.

O tal Real Raw News (alguma como “realidade nua e crua”) é um site que sempre publica informações falsas sobre “prisões” nos Estados Unidos. Já desmentimos, por exemplo, fake news de que Putin estava atacando a Ucrânia por conta de um laboratório, que uma juíza foi presa por vacinas nos EUA e que Bill Gates foi preso pelo exército dos EUA.

Vale apontar que, ao buscar por qualquer informação sobre o assunto, nada encontramos em fontes confiáveis. Pelo contrário, a história foi desmentida nos EUA. Em fevereiro, o site Lead Stories desmentiu a informação. Além de apontar que o Real Raw News é um site que já espalhou outras fake news, o próprio Richard Tillyer apareceu ativo no Linkedin depois que a fake news circulou.

Resumindo: é falsa a informação que aponta que a Justiça da Marinha condenou um executivo da Janssen à morte. A história surgiu em um site que sempre publica informações falsas e já foi desmentida nos EUA.

Ps.: Esse artigo é uma sugestão de leitores do Boatos.org. Se você quiser sugerir um tema ao Boatos.org, entre em contato com a gente pelo site, Facebook e WhatsApp no telefone (61) 9275-5610

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