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Algumas fake news que viralizaram no início de 2024

Confira algumas fake news que viralizaram na internet nos primeiros meses de 2024.

Com o desenvolvimento da internet e a propagação das redes sociais por todo o mundo, deu-se também uma disseminação geral de notícias falsas. Normalmente, estas surgem com vista a gerar muitos compartilhamentos e likes entre os usuários, influenciar e deturpar informações e opiniões de massas e/ou causar prejuízos através da invasão de contas e outros golpes.

Um dos principais focos das fake news incide sobre a [falta de] segurança online, com muitos usuários se queixando que foram vítimas de golpes na internet. Por isso mesmo, é importante que você aprenda a proteger seus dados e privacidade online.

Uma navegação segura pode ser alcançada através de vários modos, como o recurso a um navegador anónimo, um bom antivírus, gerenciador de senhas, etc. Porém, não existe mecanismo melhor para se proteger enquanto navega na internet que um VPN, nomeadamente, uma extensão ExpressVPN para o Chrome, que protege seus dados, esconde seu IP e sua localização geográfica.

Como exemplo temos uma mensagem que tem sido partilhada nas redes sociais e no WhatsApp, segundo a qual a Organização Mundial da Saúde estaria abrindo vagas de emprego a pessoas que entrassem em determinado site (normalmente, um site duvidoso e não oficial), se inscrevessem, respondessem a algumas perguntas e compartilhassem essa mensagem com seus contactos. Quem caía no esquema, seria direcionado para sites de promoções duvidosas, poderia ter seus dados roubados e/ou ver seu computador afetado por vírus e outros malwares.

Vídeo: é falso que projeto Mãos Solidárias está com próteses sobrando

Até agora, os primeiros meses de 2024 não têm se revelado diferente. Como podemos verificar facilmente, só nestes dois primeiros meses já surgiram diversas fontes de desinformação, que foram captando a atenção do público e gerando debates de tal modo acesos que o boatos.org foi convidado a investigar e desmentir.

Outras fake news criadas por alguns grupos podem também ter um sentido político, como a divulgação de vídeo do ex-Presidente Bolsonaro no qual este, alegadamente, pedia doações em Pix para financiar atos. Na realidade, o vídeo foi criado com recurso à inteligência artificial, na qual a voz do ex-Presidente se viu dublada, e quem efetuar doações conforme o vídeo estará a ser vítima de um crime e terá dificuldade a reaver seu dinheiro. Por outro lado, quem leia essa publicação e não seja apoiante, pode começar usando isso como campanha contra o ex-Presidente.

Ainda no rescaldo da pandemia do covid-19, têm surgido novas publicações – evidentemente falsas – sobre o alegado surgimento de uma nova variante, mais grave e extremamente mortífera, a variante XBB da Covid-19. Em mensagens publicadas nas redes sociais, divulga-se um suposto novo comunicado da Organização Mundial de Saúde, em conjunto com o Ministério da Saúde, na qual compartilham uma lista de sintomas e dicas de como agir e redirecionam os usuários para um link falso.

Outra fake news – e esta extremamente maldosa – dá conta do falecimento do vovô Anésio, um dos avôs mais famosos do tiktok. Não só o vovô não faleceu em 2024, como continua bem ativo nas redes sociais!

A desinformação existente online – muitas vezes com vista à prática de golpes, mas também para manchar a imagem de politicos, celebridades e instituições – tem uma projeção tão grande e perigos tão elevados que o Tribunal Superior Eleitoral decidiu estabelecer regras para as eleições de 2024, com destaque para fake news e inteligência artificial.

Não se esqueça: fake news são apenas aceitáveis como catalisadores de filmes da Netflix! Eduque-se e proteja-se contra estes perigos e ajude os outros a fazer o mesmo!

Como vimos, as fake news continuam a representar um desafio significativo em 2024, com uma série de desinformações enganosas capturando a atenção do público e influenciando as narrativas sociais e políticas. Ao reconhecer a gravidade desse problema e tomar medidas para combatê-lo, ao mesmo tempo que protegemos nossos computadores de ataques maliciosos, podermos ajudar a proteger a integridade da informação e promover um debate público mais saudável e informado.