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Desvendamos alguns mitos sobre cibersegurança

Neste guia, exploramos e desmontamos os 10 mitos mais comuns sobre cibersegurança. Desde a eficácia dos antivírus até a segurança do modo anônimo, fornecemos todos os detalhes técnicos para que você possa distinguir entre fatos e ficções.

Na era digital de hoje, a cibersegurança é uma preocupação fundamental contra ataques cibernéticos. Infelizmente, mitos e concepções erradas muitas vezes obscurecem a situação, levando indivíduos e organizações a cometer erros potencialmente custosos. Este guia completo aprofundará em 10 dos mitos mais comuns sobre cibersegurança e fornecerá os detalhes técnicos necessários para separar os fatos da ficção. Além disso, descubra como um bloqueador de anúncios para Firefox pode ser seu aliado contra ameaças cibernéticas.

Mito 1: Não sou um alvo; ninguém quer os meus dados

Embora possa parecer que os cibercriminosos só estão interessados em grandes corporações ou indivíduos de alto perfil, a verdade é que qualquer um pode se tornar um alvo. Os cibercriminosos lançam redes amplas, utilizando ferramentas automatizadas para escanear a internet em busca de sistemas vulneráveis. Os cibercriminosos frequentemente empregam uma técnica conhecida como escaneamento. Eles usam ferramentas automatizadas para escanear faixas de endereços IP em busca de portas abertas e vulnerabilidades. Uma vez que encontram um sistema vulnerável, podem explorá-lo para vários propósitos, incluindo roubo de dados.

Mito 2: Minhas senhas são suficientemente fortes

Senhas fortes são essenciais, mas precisam ser à prova de falhas. Hackers podem usar técnicas como ataques de força bruta e ataques de dicionário para decifrar senhas. Por isso, a autenticação multifator (MFA) é crucial. Ataques de força bruta envolvem tentar cada combinação possível de caracteres até encontrar a senha correta. Ataques de dicionário utilizam uma lista de palavras e frases comuns para adivinhar a senha. MFA adiciona uma camada extra de segurança ao requerer que os usuários forneçam dois ou mais fatores de autenticação (por exemplo, uma senha e um código de uso único enviado para seu telefone), tornando significativamente mais difícil para os atacantes obterem acesso.

Mito 3: O software antivírus proporciona proteção de 100%

Fato: O software antivírus é um componente crítico da cibersegurança, mas não pode proporcionar proteção absoluta. Depende da detecção baseada em assinaturas, o que significa que só pode detectar ameaças conhecidas. As vulnerabilidades de dia zero e o malware sofisticado podem iludir o software antivírus. O software antivírus utiliza principalmente a detecção baseada em assinaturas para identificar malware. Compara arquivos e código contra uma base de dados de assinaturas de malware conhecidas. No entanto, esta abordagem é ineficaz contra ameaças previamente desconhecidas, conhecidas como vulnerabilidades de dia zero. Os cibercriminosos exploram estas vulnerabilidades antes de serem descobertas e corrigidas. Além disso, o malware pode usar técnicas como o polimorfismo para mudar continuamente seu código, tornando mais difícil para o software antivírus detectá-lo.

Mito 4: O modo anônimo me torna invisível

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Fato: O modo anônimo (navegação privada) não te torna invisível online. Apenas impede que o seu navegador guarde o seu histórico de navegação e cookies. Não te protege de ser rastreado por websites, seu provedor de serviços de Internet (ISP) ou outras partes. O modo anônimo cria uma sessão de navegação temporária que não armazena o seu histórico, cookies ou dados do site. No entanto, não esconde o seu endereço IP, que ainda pode ser usado para identificar a sua localização e rastrear as suas atividades online. ISPs também podem monitorar o seu tráfego de internet, mesmo no modo anônimo.

Mito 5: Não preciso atualizar o software regularmente

Atualizações regulares de software são cruciais para a cibersegurança. As atualizações muitas vezes contêm patches de segurança que abordam vulnerabilidades. Abster-se de aplicar atualizações garante que o seu sistema esteja aberto à exploração. As vulnerabilidades no software podem fornecer pontos de entrada para os atacantes cibernéticos. Os fornecedores de software lançam atualizações para corrigir essas vulnerabilidades e melhorar a segurança do sistema. Os atacantes buscam ativamente sistemas não atualizados para explorar, tornando essencial manter o seu software atualizado.

Mito 6: O Wi-Fi gratuito sempre é seguro

As redes Wi-Fi públicas, especialmente aquelas sem senhas, muitas vezes são inseguras. Os cibercriminosos podem interceptar dados nessas redes. Usar uma rede privada virtual (VPN) é essencial para navegar de maneira segura em Wi-Fi público. Quando você se conecta a uma rede Wi-Fi pública, seus dados são transmitidos pelo ar e podem ser interceptados por atores maliciosos. Uma VPN criptografa a sua conexão à internet, dificultando para os atacantes interceptarem seus dados. Cria um túnel seguro entre o seu dispositivo e um servidor, assegurando que os seus dados permaneçam confidenciais.

Mito 7: Meu Mac é imune a vírus

As Macs têm sido historicamente menos propensas ao malware que as PCs com Windows, mas não estão imunes a vírus e outras ameaças cibernéticas. Os cibercriminosos têm aumentado o alvo dos usuários de Mac nos últimos anos. As Macs não são invencíveis. Podem ser infectadas por vários tipos de malware, incluindo trojans, adware e ransomware. Os cibercriminosos estão motivados por ganhos financeiros, e à medida que a popularidade das Macs cresce, também aumenta o incentivo para atacá-las.

Mito 8: Os anexos de e-mail sempre são seguros de amigos

Fato: Os cibercriminosos podem comprometer contas de e-mail, enviando anexos maliciosos sem o conhecimento do proprietário da conta. Sempre tenha cuidado ao abrir anexos de e-mail, mesmo que venham de contatos de confiança. As contas de e-mail podem ser hackeadas por diversos meios, incluindo ataques de phishing e roubo de credenciais. Uma vez que um atacante ganha acesso a uma conta de e-mail, podem enviar anexos maliciosos aos contatos da vítima, fazendo que o e-mail pareça provir de uma fonte confiável. Estes anexos podem conter malware que pode comprometer o sistema do destinatário.

Mito 9: Os e-mails de phishing são fáceis de detectar

Fato: Embora alguns e-mails de phishing estejam mal elaborados e sejam fáceis de identificar, os cibercriminosos têm-se tornado cada vez mais sofisticados nas suas táticas. Os e-mails de phishing modernos podem ser muito convincentes e difíceis de detectar. Os e-mails de phishing muitas vezes usam técnicas de engenharia social para manipular os destinatários a tomar ação, como clicar em links maliciosos ou baixar anexos carregados de malware. Estes e-mails podem personificar organizações ou indivíduos de confiança, tornando-os parecer legítimos. Alguns ataques de phishing até empregam tácticas avançadas como o spear-phishing, que se dirige a indivíduos ou organizações específicas com mensagens personalizadas.

Mito 10: Posso eliminar os meus dados de maneira segura

Fato: Eliminar dados do seu dispositivo não garante a sua eliminação permanente. Ferramentas de recuperação de dados podem muitas vezes recuperar arquivos eliminados. Você precisa usar técnicas especializadas de apagamento de dados para assegurar que os dados sejam eliminados de maneira segura. Eliminar um arquivo do seu dispositivo geralmente o move para o cesto de reciclagem ou pasta de lixo. Os dados não são eliminados imediatamente, mesmo quando você esvazia o cesto de reciclagem ou o lixo. Em vez disso, o sistema operativo marca o espaço anteriormente ocupado pelo arquivo como disponível para reutilização. Até que novos dados sobreponham esse espaço, ainda é recuperável usando software de recuperação de dados. Para apagar dados de maneira segura, você pode usar ferramentas de destruição de dados que sobrescrevem o arquivo várias vezes, tornando-o muito mais difícil de recuperar.