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Óxido de grafeno e microtecnologia das vacinas são detectáveis por computadores e telefones celulares #boato

Óxido de grafeno e microtecnologia das vacinas são detectáveis por computadores e telefones celulares, diz boato (Foto: Reprodução/Twitter)

Boato – As vacinas estão vindo com óxido de grafeno. A microtecnologia está fazendo com que as pessoas passem a ser detectáveis por computadores e telefones celulares.

Por algum motivo (talvez por falta de outros assuntos), temos visto nos últimos dias notícias falsas sobre a vacinação. A última que está circulando na internet aponta para algo que, inclusive, já desmentimos.

De acordo com mensagens que estão circulando entre negacionistas, descobriram agora que as vacinas contêm óxido de grafeno. Mais do que isso, elas seriam responsáveis por fazer com que pessoas sejam “rastreadas” por telefones celulares e computadores. Leia a mensagem que está circulando online:

Versão 1: Dr. Pedro Chavez: “ALERTE TODO MUNDO “. Todos os LABORATÓRIOS INDEPENDENTES confirmam O MESMO. ÓXIDO DE GRAFENO e MICROTECNOLOGIA em “vacinas”. Os “vacinados” TÊM sido MARCADOS COMO GADOS. De: @saiadamatrixbr LEGENDA EM ESPANHOL

Versão 2 (em espanhol): También a través de la quinta columna de Rodrigo Delgado, Ricardo Delgado, perdón, Ricardo Delgado y el doctor sevillano. Nos empezamos a enterar de que el óxido de grafeno, una vez que ingresa al organismo, reacciona con el agua corporal, específicamente con el hidrógeno, se forma hidróxido de grafeno y eso es lo que le confiere las propiedades magnéticas a los pacientes vacunados. Entonces no, nada más se obtienen resultados.

Del de espectroscopia y de microscopía electrónica en una de las marcas, sino que ya en noviembre del año pasado y hay cuatro. Marcas, en donde se identifica que hay óxido de grafeno. Entonces el 100% de las vacunas, de acuerdo a los estudios independientes de El doctor Robert Young, de El doctor Pablo campra, de El grupo de científicos en Argentina y ahora también.

En el Reino Unido, un laboratorio oficial del Reino Unido. No hay dudas de que todas las vacunas tienen óxido de grafeno y eso explica el magnetismo y después evoluciona aún más si no más reciente que sabemos es de que éste emiten una señal, es si estos dispositivos de grafeno emiten una señal es que son identificables. A través de sistemas informáticos y también a través de los teléfonos celulares.

Versão 2 (em português): Também pela quinta coluna de Rodrigo Delgado, Ricardo Delgado, desculpe, Ricardo Delgado e o médico sevilhano. Começamos a descobrir que o óxido de grafeno, uma vez que entra no corpo, reage com a água do corpo, especificamente com o hidrogênio, forma-se o hidróxido de grafeno e é isso que dá aos pacientes vacinados suas propriedades magnéticas. Então não, você apenas obtém resultados.

Da espectroscopia e microscopia eletrônica em uma das marcas, mas já em novembro do ano passado e são quatro. Marcas, onde se identifica que existe óxido de grafeno. Então 100% das vacinas, segundo os estudos independentes do Dr. Robert Young, do Dr. Pablo Campra, do grupo de cientistas da Argentina e agora também.

No Reino Unido, um laboratório oficial do Reino Unido. Não há dúvida de que todas as vacinas têm óxido de grafeno e isso explica o magnetismo e depois evolui ainda mais se não mais recentemente que sabemos é que emite um sinal, é se esses dispositivos de grafeno emitem um sinal, é que eles são identificáveis. Através de sistemas de computador e também através de telefones celulares.

Óxido de grafeno e microtecnologia das vacinas são detectáveis por computadores e telefones celulares?

A tese se espalhou com todas as forças entre grupos negacionistas. Por isso que aqui estamos novamente para apontar que a informação não passa de mais uma fake news sobre imunizantes que circula por aí.

Na realidade, a tese é desmentida pelo histórico. Ao contrário do que apontam as fontes da (des)informação, a informação que aponta que haja óxido de grafeno nas vacinas da Pfizer não só é falsa como também já foi desmentida aqui no Boatos.org. Relembre o que escrevemos:

Na Espanha, a (pseudo) explicação para o caso se deu com base na informação de que as vacinas teriam “óxido de grafeno” na composição. A tese foi reforçada, inclusive, por um suposto estudo que viralizou em redes sociais no país. Só há um detalhe: o tal estudo não existia e foi desmentido por lá.

O site Redacción Médica apontou que a Universidade de Almería (citada por alguns como “fonte do estudo”) havia desmentido a informação. A matéria ainda ressaltou que o grafeno não é magnético, que a composição das vacinas não têm o elemento e que, se tivesse, não haveria problema.

O site Newtral também citou a Universidade de Almería e apontou que a institução não reconhecia o estudo em questão. Já a RTVE ressaltou que a universidade apontou as vacinas como um “instrumento científicamente inquestionável”.

É importante destacar que todos os sites citados apontaram que não existe, na composição da vacina contra a Covid-19 relato de que haja óxido de grafeno na composição. O site Heraldo destacou, ainda, que o grafeno seria um “elemento inútil na vacina” (não faria bem nem mal). Isso derruba a tese de que o elemento seria a “causa de novas infecções”.

É importante apontar que a informação de que “novas variantes” não existem não se sustentam cientificamente e que mais pessoas são infectadas por novas variantes da Covid-19 é falsa (algo que também já foi desmentido aqui).

É importante citar que esta fake news serve para reforçar uma tese falsa que já foi desmentida: de que as vacinas causam mal (mais mal do que a Covid-19). Se, de fato, as vacinas fossem “este mal” alardeado nas publicações, ainda estaríamos vivendo o caos da pandemia (que só arrefeceu justamente por conta das vacinas).

Resumindo: é falsa a informação que aponta que as vacinas contra Covid-19 têm óxido de grafeno e que isso vai tornar você “detectável” por celulares e computadores. Trata-se de uma nova versão de uma fake news já desmentida aqui.

Ps.: Esse artigo é uma sugestão de leitores do Boatos.org. Se você quiser sugerir um tema ao Boatos.org, entre em contato com a gente pelo site, Facebook e WhatsApp no telefone (61) 9275-5610

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