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7 mitos comuns sobre o bronzeamento solar

Confira 7 mitos relacionados ao bronzeamento solar.

Muitas pessoas sonham em obter um tom bronzeado uniforme na pele. A cor, associada a férias e saúde, faz com que as pessoas passem horas sob os raios solares diretos, usem óleos cosméticos e ignorem os conselhos dos dermatologistas. Ao mesmo tempo, na Internet, multiplicam-se os conselhos que prometem um bronzeado inofensivo “sem consequências”. Infelizmente, grande parte dessas afirmações não resiste à verificação dos fatos.

Para preservar a beleza e minimizar os riscos, é importante distinguir a verdade da ficção. Até porque conceitos errados sobre os mecanismos de ação da radiação ultravioleta levam a queimaduras, envelhecimento precoce e aumento do risco de câncer. Este artigo analisa os equívocos mais populares, acompanhados de comentários científicos. Depois de ler as teses apresentadas, você poderá construir uma estratégia inteligente para se expor ao sol, mantendo a saúde da pele e o bem-estar geral. Se precisar ficar na sombra, você pode usar o tempo com a plataforma slottica.br.com. Vamos à lista;

Mito 1: “Bronzeamento artificial” protege na praia

Os defensores da visita prévia a um estúdio de bronzeamento artificial afirmam que várias sessões ajudam a “preparar” a pele para o sol das férias. De fato, os raios ultravioleta A no solário estimulam a produção de melanina e escurecem ligeiramente a superfície. No entanto, o fator de proteção do tom obtido não excede o FPS 3. Esse índice não protege contra os raios ultravioleta B, responsáveis por queimaduras e mutações celulares. Estudos da Sociedade Europeia de Oncologia mostram que o uso regular de lâmpadas aumenta o risco de melanoma em até 75% quando as sessões começam em idade jovem. Os LEDs emitem ondas concentradas e, sem a limitação correta da exposição, a pessoa recebe uma dose elevada em um curto período. Como resultado, as células não têm tempo de ativar os mecanismos naturais de recuperação e quaisquer microlesões se acumulam.

Mito 2: pele escura não queima

É comum pensar que pessoas com pele morena podem dispensar a proteção, pois a melanina supostamente bloqueia os raios nocivos. Sim, a pigmentação elevada realmente reduz a sensibilidade, mas não elimina completamente o risco. Os dermatologistas classificam os fototipos de acordo com a escala de Fitzpatrick; mesmo o sexto tipo pode queimar com exposição prolongada.

Pesquisas publicadas no Journal of the American Academy of Dermatology confirmam que a exposição crônica aos raios ultravioleta acelera o fotoenvelhecimento, independentemente da cor da epiderme. Em pessoas morenas, o diagnóstico de melanoma é menos frequente, mas é detectado mais tarde, o que piora o prognóstico. A razão é uma falsa sensação de segurança e relutância em fazer exames de rastreamento.

Há algumas medidas úteis para se proteger como usar produtos com FPS 30+ durante exposições prolongadas ao ar livre, fazer um exame dermatológico uma vez por ano e usar roupas de tecido grosso e chapéu de abas largas ao meio-dia. Vale lembrar que a melanina reduz, mas não elimina a necessidade de proteção de barreira.

Mito 3: se o céu estiver nublado, não é necessário usar protetor solar

O tempo nublado cria a ilusão de radiação fraca. No entanto, até 80% dos raios UVA atravessam as camadas de nuvens. O espectro de ondas longas não causa vermelhidão rápida, mas penetra mais profundamente, destruindo o colágeno e a elastina. É ele o responsável pela formação de rugas prematuras e manchas pigmentares.

Está comprovado que, ao volante de um veículo motorizado, o lado direito do rosto está mais sujeito ao fotoenvelhecimento devido à penetração constante da luz através do vidro. Vale a pena mencionar também que, no inverno, o albedo da neve reflete até 90% da radiação, aumentando a dose total. A nebulosidade reduz a luz visível, mas não garante um nível seguro de radiação.

Mito 4: os óleos caseiros são suficientes para proteger

Os adeptos dos cuidados naturais aconselham a aplicação de óleo de coco ou de oliva como barreira contra os raios solares. De fato, os lipídios naturais formam uma película que suaviza a camada córnea da pele, conferindo-lhe brilho. No entanto, o seu fator de proteção é igual a SPF 2-4, o que não corresponde às recomendações da OMS.

Além disso, a textura oleosa pode funcionar como uma lente, intensificando o aquecimento da superfície da epiderme. Em altas temperaturas, o processo de termorregulação fica mais complicado, aumentando o risco de insolação. Nenhum óleo vegetal bloqueia os raios ultravioleta B. “Natural” não significa “seguro” no contexto da proteção solar.

Mito 5: não é necessário reaplicar se o creme for resistente à água

A indicação “resistente à água” dá a certeza de que o produto permanece eficaz após o banho. Na realidade, os testes laboratoriais levam em consideração apenas 40 a 80 minutos de imersão, após os quais o nível de filtragem diminui. Areia, toalhas e suor removem a película protetora.

A Dermatology Research Review enfatiza: para manter a classificação SPF declarada, é necessário renovar a camada após cada saída da água ou transpiração intensa. Da mesma forma, aplica-se a regra de “dois miligramas por centímetro quadrado”, caso contrário, o índice real é reduzido pela metade. É importante lembrar que é importante repetir a aplicação a cada 120 minutos e não economizar. Afinal, uma camada fina não bloqueia os raios ultravioleta adequadamente.

Mito 6: o bronzeamento é benéfico para a produção de vitamina D

A vitamina do sol é sintetizada com a participação dos raios ultravioleta B. Para a maioria dos adultos, basta 10 a 15 minutos com as mãos e os antebraços expostos ao sol pela manhã, duas a três vezes por semana. Permanecer mais tempo não aumenta a concentração do nutriente, mas prejudica as células. As sociedades endocrinológicas recomendam corrigir a deficiência do nutriente através da dieta e de suplementos. Este método não acarreta riscos de queimaduras, fotoenvelhecimento e tumores. A obtenção de vitamina D não deve ser uma desculpa para se bronzear sem controle.

Mito 7: suplementos antioxidantes substituem o FPS

Alguns suplementos alimentares são posicionados como “proteção interna” contra o sol. Os antioxidantes realmente reduzem o estresse oxidativo, mas não bloqueiam a penetração dos raios UV. A ingestão de astaxantina, licopeno ou resveratrol melhora o estado geral da pele, mas o creme continua sendo a primeira linha de defesa. Confiar apenas em comprimidos é perigoso e ineficaz.

O bronzeamento solar é cercado por uma série de mitos divulgados pela publicidade, conselhos desatualizados e informações não comprovadas. Depois de entender os equívocos mais comuns, você poderá aproveitar o verão sem se expor a riscos desnecessários. Lembre-se dos princípios fundamentais: tempo razoável ao ar livre, renovação regular da camada protetora, uso de filtros de amplo espectro e uma abordagem abrangente para manter a saúde da pele. A conscientização sobre a proteção solar permitirá manter a juventude, prevenir problemas dermatológicos graves e, ao mesmo tempo, ter uma aparência fresca durante todo o ano.