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Boato sobre greve geral se espalha no Facebook

O clima de manifestações que o Brasil tem atravessado nos últimos dias tem sido propício para o aparecimento de alguns boatos e hoaxes na internet. Depois de histórias como a da invasão da UFMG e de fortunas acumuladas pela presidente Dilma, uma greve geral foi convocada para o dia 1º de julho por meio de redes sociais.

De acordo com uma mensagem no Facebook criada no dia 25 de junho, a greve geral seria uma forma de se manifestar contra a corrupção. O slogan, que pode ser visto ao lado, dizia “temos que mostrar que vivemos em uma democracia e que a população acordou”.

Criado por (de acordo com o Portal Terra) um músico mineiro, a página no Facebook chamando para a paralisação geral de todos os setores da sociedade teve um milhão de adesões em poucos dias. A repercussão foi tanta que as centrais sindicais vieram a público para se manifestar que não haveria nenhuma greve no dia 1º de julho.

Após a mensagem ser disseminada, os sindicatos virem a público para desmentir a greve e algumas pessoas acusarem o autor da página de ser extremista de direita, a página foi deletada pelo administrador.

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Mesmo assim, muitas pessoas continuavam se perguntando se haveria greve ou não no dia 1º de julho. Pelas redes sociais, foi possível ler relatos de pessoas que não foram trabalhar por “terem acreditado na greve geral”. Reportagem da Rede Brasil Atual também afirma que o Consulado Americano parou no dia da “Greve Geral”.

Dicas para não cair em boatos de greves

– Sempre que surgir alguma informação na internet a respeito de paralisações, é de bom grado procurar páginas dos órgãos que supostamente participariam da greve. Normalmente, o site é o canal de comunicação oficial desses órgãos.

– Fique ligado em erros de português nas mensagens. Essa é uma característica dos hoaxes que circulam na internet.

– Por fim, antes de faltar ao trabalho e falar que participou de uma greve geral, converse com o seu chefe, colegas e com algum representante do sindicato que lhe representa. Uma falta não justificada pode trazer consequências profissionalmente. E aí não adianta reclamar no Facebook.