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Os 5 textos mais lidos de 2016 no Boatos.org

De alerta da Nasa a Toddynho envenenado, confira quais foram os artigos de boatos mais lidos do ano na 1ª parte da nossa retrospectiva.

Mais uma virada de ano, a quarta da história da nossa página, vem chegando. E como tem sido tradição desde o nosso início, lá pelos idos de 2013, estamos começando a nossa retrospectiva 2016.

Retrospectiva 2016 - Parte 1 - Os cinco boatos que mais bombaram no Boatos.org
Retrospectiva 2016 – Parte 1 – Os cinco boatos que mais bombaram no Boatos.org

Nesta primeira parte, vamos falar dos cinco textos que mais bombaram no ano. A nossa lista conta com artigos publicados em 2016. Sem mais delongas, vamos aos fatos (ou, melhor dizendo, aos boatos):

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5 – Nasa alerta para grande catástrofe no Brasil, um tsunami (outubro)

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Sempre se falou sobre o risco de um desastre natural acontecer no Brasil. Só que, normalmente, há muito mais de boato do que de verdade nos alertas que circulam por aí. Só que depois do “tsunami meteorológico” (que não é um tsunami real) que aconteceu em Santa Catarina, ninguém segurou mais a boataria. Entre tantos boatos de catástrofes, o que mais ganhou força foi o que apontava que a Nasa teria alertado sobre um tsunami.

É claro que o medo e a desinformação fez uma notícia publicada em um blog bombar online. O grande problema é que a informação era falsa. Desmentimos e esperamos ter deixado muita gente com mais tranquilidade.

4 – Anna Laura, de 1,32m e 10 anos está desaparecida em… (setembro)

Do meio do ano para a frente, o mundo da boataria esteve focado em três temas: catástrofes, chip da besta e sequestro de crianças. No meio de tantas histórias sobre roubo de órgãos, PCC e desaparecimentos, uma chamou atenção: é o da menina Anna Laura. Com dez anos de idade e 1,32m, ela teria desaparecido em… e é aí que começam os problemas.

É fato que a menina ficou sumida por algumas horas na cidade de Belford Roxo (RJ) e os pais dela publicaram a foto na internet. Só que, depois de encontrá-la sã e salva, os parentes tiveram que conviver com a imagem dela circulando na web como se tivesse acontecido em diversas cidades, de norte a sul do país. O resultado: o nosso desmentido foi um dos mais lidos do ano.

3 – Goleiro Bruno morreu após briga com detentos (janeiro)

Até o meio do ano, a boataria acabou sendo mais forte nos temas política e mortes de celebridades. Em política, o número de boatos foi tão grande e efêmero que nenhum entrou no nosso top five. Mas em termos de falsas mortes, temos um.

Uma história que, volta e meia circula online, dá conta que Bruno, ex-goleiro do Flamengo, teria sido assassinado na cadeia. O texto dá conta que ele teria arranjado uma briga e foi publicado em janeiro. Nos 12 meses do ano, ele deu um jeito de voltar e enganar pessoas. Por isso, entrou na nossa lista.

2 – Fotos das vítimas do avião da Chapecoense são divulgadas (dezembro)

Em um ano agitado como o de 2016, a maior tragédia no Brasil ficou por conta do acidente com o avião da Chapecoense. E como em quase toda tragédia, fotos dos corpos “aparecem” na web. Só que desta vez estavam sendo divulgados corpos das vítimas do acidente da Gol, em 2006.

Independentemente de quais fotos foram divulgadas, o fato é que aproveitamos o desmentido para deixar uma mensagem muito importante: divulgar fotos de pessoas mortas não só é desrespeito com a família das vítimas como também é um crime. Por sorte, a grande maioria das pessoas entendeu isso.

1 – Toddynho contaminado está matando crianças (agosto)

O texto mais lido do ano surgiu com uma interpretação errada de uma notícia mal explicada. Em agosto deste ano, um menino morreu em Cuiabá após consumir um achocolatado da marca Itambezinho. No meio de toda a comoção com a história, começaram a surgir áudios no WhatsApp apontando que “todos os achocolatados” estavam contaminados e crianças morrendo pelo Brasil.

Pois bem. O tempo passou e a verdade veio à tona. No caso de Cuiabá, o achocolatado que ele consumiu foi comprado de um ladrão que sempre furtava a mesma casa. E o dono da casa havia colocado veneno no alimento. Ou seja, nada de milhares de lotes contaminados. Mas aí, quase toda a internet já havia caído na balela.

Esses foram os cinco textos mais lidos em 2016. Continue nos acompanhando para saber mais detalhes da nossa retrospectiva deste ano.

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